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SinopseTrês narradoras dividem a cena, contando histórias de sua infância. Elas voltam-se ao passado, lembrando suas marcas num tempo permeado por abusos e medo. O espetáculo é construído com intensa musicalidade e sensorialidade, deixando que os temas sejam tratados de modo poético em linguagem teatral. Duração: 40 min |
SinopseTrês narradoras dividem a cena, contando histórias de sua infância. Elas voltam-se ao passado, lembrando suas marcas num tempo permeado por abusos e medo. O espetáculo é construído com intensa musicalidade e sensorialidade, deixando que os temas sejam tratados de modo poético em linguagem teatral. Duração: 40 min |
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Débora vivia num regime de opressão e medo: sofria castigos físicos e psicológicos, sempre acompanhados com socos e xingamentos. Era obrigada a ficar calada. Ela acreditou que a ação de sua mãe era algo natural. Conforme crescia, a menina desistia de se expressar por inúmeras vezes só de se lembrar das agressões maternas. Como transformar o trauma em amor? Paula tinha um irmão três anos mais novo que ela. Ele sofria abuso sexual do seu padrasto. Paula era espectadora de tudo isso. O padrasto, para manter as aparências de bom homem, dava muitos presentes para ela e para seu irmão. Aos olhos da sociedade, ele era conhecido pela maioria das pessoas como um homem amável e carinhoso aos enteados. Em quem confiar para desmascarar um agressor que todos admiram? Letícia era uma criança ainda, quando começou a ser abusada pelo tio. Ele fazia com que ela se envolvesse em brincadeiras que, no fundo, tinham teor erótico. Depois dos abusos que eram frequentes, ela se sentia culpada e com medo de revelar a verdade aos pais. Quem acredita nas palavras de uma menina de 8 anos? |
A Cia. NarrAr iniciou uma aprofundada investigação sobre o abuso e exploração infantil e juvenil no ano de 2015, após ouvir depoimentos de amigas em relação ao tema. A Cia. percebeu que muitas pessoas sofrem caladas esse tipo de violência, ocultando acontecimentos tão importantes de sua infância, o que acaba acarretando traumas bem significativos em suas vidas. Nessa direção, foi-nos confessado o desejo de expandir tais informações e experiências a outras pessoas, a fim de que outras crianças e adolescentes não vivessem o mesmo problema traumático.
A partir de tal disparador, construímos uma pesquisa, essencialmente pautada em entrevistas com adultos que sofreram abusos na sua infância e/ou, ainda, entrevistas com pessoas que convivem com crianças vítimas desse tipo de violência. Esse material foi associado a estatísticas e consultas com profissionais, como: psicólogos, assistentes sociais, etc., reunindo relatos para a organização de uma dramaturgia contundente, que fosse capaz de fomentar discussões em relação aos temas em pauta, e de forma lúdica e poética.
Logo, acreditamos que a multiplicação dos conhecimentos e seu compartilhamento poderiam funcionar como um ato revolucionário, de transformação, visando à melhoria de nossa sociedade. Assim, o espetáculo foi concebido para ser apresentado em diversos lugares e para diferentes faixas etárias, com o intuito de motivar reflexões e colocar em debate a temática ainda tão pouco discutida entre as pessoas.
Ficha Técnica
Texto: Patrícia Torres e Vânia Lima
Direção artística e cenário: Rafael Bicudo
Elenco: Daniela Cavagis, Patrícia Torres, Vânia Lima e Fabrício Zavanella
Músico: Fabrício Zavanella
Direção Musical: Fabrício Zavanella
Figurino e Produção: Narrar – Histórias Teatralizadas
Duração: 40 minutos
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Débora vivia num regime de opressão e medo: sofria castigos físicos e psicológicos, sempre acompanhados com socos e xingamentos. Era obrigada a ficar calada. Ela acreditou que a ação de sua mãe era algo natural. Conforme crescia, a menina desistia de se expressar por inúmeras vezes só de se lembrar das agressões maternas. Como transformar o trauma em amor? Paula tinha um irmão três anos mais novo que ela. Ele sofria abuso sexual do seu padrasto. Paula era espectadora de tudo isso. O padrasto, para manter as aparências de bom homem, dava muitos presentes para ela e para seu irmão. Aos olhos da sociedade, ele era conhecido pela maioria das pessoas como um homem amável e carinhoso aos enteados. Em quem confiar para desmascarar um agressor que todos admiram? Letícia era uma criança ainda, quando começou a ser abusada pelo tio. Ele fazia com que ela se envolvesse em brincadeiras que, no fundo, tinham teor erótico. Depois dos abusos que eram frequentes, ela se sentia culpada e com medo de revelar a verdade aos pais. Quem acredita nas palavras de uma menina de 8 anos? |
A Cia. NarrAr iniciou uma aprofundada investigação sobre o abuso e exploração infantil e juvenil no ano de 2015, após ouvir depoimentos de amigas em relação ao tema. A Cia. percebeu que muitas pessoas sofrem caladas esse tipo de violência, ocultando acontecimentos tão importantes de sua infância, o que acaba acarretando traumas bem significativos em suas vidas. Nessa direção, foi-nos confessado o desejo de expandir tais informações e experiências a outras pessoas, a fim de que outras crianças e adolescentes não vivessem o mesmo problema traumático.
A partir de tal disparador, construímos uma pesquisa, essencialmente pautada em entrevistas com adultos que sofreram abusos na sua infância e/ou, ainda, entrevistas com pessoas que convivem com crianças vítimas desse tipo de violência. Esse material foi associado a estatísticas e consultas com profissionais, como: psicólogos, assistentes sociais, etc., reunindo relatos para a organização de uma dramaturgia contundente, que fosse capaz de fomentar discussões em relação aos temas em pauta, e de forma lúdica e poética.
Logo, acreditamos que a multiplicação dos conhecimentos e seu compartilhamento poderiam funcionar como um ato revolucionário, de transformação, visando à melhoria de nossa sociedade. Assim, o espetáculo foi concebido para ser apresentado em diversos lugares e para diferentes faixas etárias, com o intuito de motivar reflexões e colocar em debate a temática ainda tão pouco discutida entre as pessoas.
Ficha Técnica
Texto: Patrícia Torres e Vânia Lima
Direção artística e cenário: Rafael Bicudo
Elenco: Daniela Cavagis, Patrícia Torres, Vânia Lima e Fabrício Zavanella
Músico: Fabrício Zavanella
Direção Musical: Fabrício Zavanella
Figurino e Produção: Narrar – Histórias Teatralizadas
Duração: 40 minutos
O ato milenar de contar histórias ganha destaque neste espetáculo que busca unir intenso trabalho com as palavras, o corpo e as sonoridades, numa linguagem fluída que tem o objetivo de fundir aspectos documentais de uma pesquisa de campo e seus desdobramentos no tempo e no espaço cênico. A intenção central é construir um tipo de encenação que possibilite ao nosso espectador se aproximar dos personagens, de suas histórias, a ponto de se envolver e instigar a sua própria transformação diante do diálogo, bom como da reflexão promovida em grupo sobre os assuntos tratados. Nesse sentido, acreditamos que o melhor dispositivo seja a cumplicidade com o outro, com o público, e por isso a opção de revelar todos os mecanismos da cena, construindo um universo sensorial a partir de elementos simples, mas fortes, em se tratando do impacto no seu aspecto poético. Histórias estas que são poemas cênicos, e que convidam à reflexão diante dos problemas, das experiências que atravessam os muros da escola, abrindo novos caminhos e novas possibilidades de conscientização de si e de conhecimento do outro e da sociedade em que vivemos. Nosso objetivo é construir um espetáculo capaz de circular por lugares distintos, entendendo que todo espaço pode ser transformado em um espaço cênico, sem a necessidade de um grande aparato técnico. A ideia é atravessar o cotidiano dos espectadores com uma experiência teatral visualmente impactante. A narratividade e simplicidade presente em todo o discurso da Cia. NarrAr reverbera na escolha de poucos objetos de cena que, explorados em sua potência, produzem múltiplas dramaturgias espaciais/sensoriais que convidam o imaginário do espectador a mergulhar no universo de cada história. Para isso, o grupo se inspirou em duas intervenções urbanas (Guarda-Chuvas 2 e Cartografia do Esquecimento) O elenco “veste” esses guarda-chuvas construindo imagens tanto coletivas como individuais, e se apresentam como “casulos” que guardam memórias veladas e lembranças que precisam ser reveladas – apontando a verdade/denúncia como a melhor defesa contra o abuso e o medo. O figurino é composto por uma capa vermelha remetendo ao primeiro conto de violência sexual que temos registro – “Chapeuzinho Vermelho”. Essa capa conduz a narrativa dando voz as personagens. |
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Contemplamos mais de 40.000 estudantes com apresentações oferecidas gratuitamente em escolas públicas.
Sede Social da APAMAGIS Secretaria Estadual da Educação CEU Paraísopolis – parceria com o Programa Einstein na Comunidade. E.E. Professor João Evangelista Costa E.E. Marilena Piumbatto Chaparro E.E. Jardim Carombé E.E. Profª Anilza Pioli E.E. José Barbosa de Almeida E.E. Elísio Teixeira Leite III E.E. João Solimeo E.E. Cynira Stocco Fausto Casa da Fonte em Jundiaí E.E. Dom Joaquim Justino Carreira Jundiaí às 8h30 EMEB Ivo de Bona Jundiaí às 11h Secretária de esportes de Jundiaí às 14h E.E. Ubaldo Costa Leite Teatro da Galeria Olido – Sala Paissandu E.E. Elizabeth Ap. Simões Mesquita SESI AE Carvalho E.E. República da Colômbia Apamagis Curitiba Encontro sobre a proteção da criança e adolescência E.E. Carlos F. W. Lacerda Instituto Sedes Sapientiae Tribunal Superior Eleitoral – Encontro sobre a proteção da criança e adolescência CEU Uirapuru E.E. PROFESSOR FLAMÍNIO FÁVERO CEU Butantã E.E. Luiza Salette Junca de Almeida às 13h30 EMEF Prof. Mailson Delane Escola Arnaldo Isidoro de Lima - Foz do Iguaçu Escola João Adão da Silva - Foz do Iguaçu Escola Erico Veríssimo - Foz do Iguaçu Escola Adele Zanotto - Foz do Iguaçu Teatro da Galeria Olido - Secretaria Municipal de Educação. Auditório do Gade 9 de Julho Florianópolis/SC - Associação dos Magistrados Catarinenses Universidade Metodista de São Paulo Maceió/AL - XXIII Congresso Brasileiro de Magistrados E.E. Florestan Fernandes E.E. Jair Toledo Xavier E.E. Moro Doce E.E. Cohab Brig. Eduardo Gomes E.E. Miguel Oliva Feitosa Escola Paulista da Magistratura | Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo E.E. Flamínio Fávero Curso de capacitação básica para professores de Guarulhos/SP Secretária municipal de Suzano (formação professores) EE Angela Sueli Dias Pontes EE Alfredo Roberto EE ChojiroSegawa EE Euclides Igesca UNINOVE - Barra Funda EE Jandyra Coutinho EE Jussara Feitosa Domscke EMEF Coronel Ary Gomes EE Yolanda Bassi EMEF ZilkaSalaberry de Carvalho EMEF Gen. Paulo Carneiro Tomaz Alves EE José Papaiz EMEF Prof. Primo Pascoli Melare EE Paulo Américo Paganucci EMEF Prof. Celia Regina LekeviciusConsolin EE José Eduardo Vieira Raduan Secretária municipal da educação de Capivari (professores) DRE Butantã (encontro com professores da rede municipal de SP) EMEF Ceu Vila Atlantica EMEF Gastão Moutinho EE Morato de Oliveira EMEF. Brada EE Maria Elisa de Azevedo Cintra EMEF Dilermando Dias dos Santos Pedreiras (SME) EMEF Dr. José Kauffmann O espetáculo “Marcas da Infância” foi contemplado pelo Programa de Ação Cultural (PROAC), através da Secretária de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. A circulação do projeto presencial foi interrompida em março/20, devido a pandemia da Covid/19 e ampliamos o projeto com ações intituladas “Marcas da Infância. Vozes na Nuvem” com ações artísticas hibridas (presenciais e virtuais). Contemplamos com o espetáculo e com as formações 173.435 mil pessoas que tiveram acesso gratuito as atividades propostas, nas seguintes cidades: Araraquara Franca Guarujá Guarulhos Jacareí Sorocaba Osasco Piracicaba Ribeirão Pires Ribeirão Preto São José do Rio Preto São José dos Campos São Paulo Tatuí 2021O espetáculo “Marcas da Infância” foi contemplado pela Lei Rouanet, através da Secretária Especial da Cultura e Ministério do Turismo. Realizamos apresentações presenciais no final do segundo semestre de 2021, firmando parceria com o município de Jundiaí e contemplamos comapresentações gratuitas mais de 3.000 estudantes da rede pública de ensino da cidade. |
EPTV Campinas/Piracicaba
Tribunal de Justiça do Estado de SP
Estadão
UOL